Resumo Histórico

    O Comando da Fronteira de Bagé foi criado em consequência das lutas travadas entre portugueses e espanhóis pelo domínio de terras da campanha Rio Grande de São Pedro.

   Em 1776, como Major, Patrício Corrêa da Câmara comandou as forças portuguesas na investida ao Forte de Santa Tecla, cercando-o e expulsando, definitivamente, os espanhóis das terras brasílicas, o que permitiu a reintegração de vasta área territorial ao atual Estado do Rio Grande do Sul.  

    As tropas de Bagé tiveram como comandantes: o Marechal Manoel Luis Osorio – Patrono da Arma de Cavalaria; o Brigadeiro Antônio de Sampaio – Patrono da Arma de Infantaria e o Marechal Emílio Luis Mallet - Patrono da Arma de Artilharia do Exército Brasileiro.

   A 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada tem sua origem das seguintes Organizações Militares: Comando da Fronteira de Bagé, 3ª Brigada de Cavalaria - criada em 09 de janeiro de 1908 e da 3ª Divisão de Cavalaria - criada em 31 de dezembro de 1921.

    Em virtude da necessidade de modernização do Exército, o Decreto nº 63510, de 31 de outubro de 1968, transformou a 3ª Divisão de Cavalaria em 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, tornando-a primeira das Grandes Unidades hipomóveis a ser integralmente motorizada.

    O material blindado empregado foi o Carro de Combate M3A1 e a Viatura M-113, empregada nos Exércitos mais modernos da época, permitindo que a Grande Unidade tivesse um considerável acréscimo em mobilidade, poder de fogo e ação de choque. 

   A Portaria Ministerial nº 327, de 19 de maio de 1992, concedeu o Estandarte e Denominação Histórica de “BRIGADA PATRÍCIO CORRÊA DA CÂMARA” ao insigne personagem de nossa história.

    Ao longo de sua existência, as tropas da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada participaram de episódios históricos e marcantes do país como: a Revolução de 1930, 2ª Guerra Mundial, Missão de Paz no Haiti e, recentemente, da Pacificação do Complexo do Alemão (RJ).